15 de setembro de 2011

Arte do Amar


Para o coração
És débil farol.
Em céu nublado
És sol.
No crepúsculo, não ocultas,
És lua.
Luz própria que acende
Reveste alma tua
Transcende fronteiras
Distâncias e barreiras
Para as mãos, és tentação
Em lábios, quase delírio
No sonho, o próprio sonho és
Em recanto, és teias
És enigma de tudo
Como és sangue nas veias.

Teu quente olhar, até felino
Reverente...
Aos teus pés me inclino
Para meus sentimentos
És domínio
És tempo
És vida
És fascínio
És até divino, ao cortejar
És mestre...
Na arte do amar.

Ilka Bosse

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